Minha amiga
Deixa falar essa gente
A língua humana é serpente
Que o tempo mata depois
São pessoas de corações infelizes
E não encontro os matizes
Que encontramos nós dois
Minha amiga
Falam de nós, mas que importa.
O mundo nos fecha a porta
Más nossa vida é tão boa
E afinal
Se tanta gente condena
De um grande amor Deus tem pena
Vê, compreende, abençoa.
Nosso amor
O nosso amor proibido
Não é desse amor fingido
Dos que nos ferem a toa
Meu amor
Não guarde ódio nenhum
Ser dessa gente comum
Mártir que ainda perdoa
Solo
(Volta à segunda estrofe e finaliza)